terça-feira, junho 30, 2009

18 denúncias contra Sarney


Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

A Agência Brasil publicou no dia 29 de junho de 2009 a notícia de que o senador Arthur Virgílio pediu ao Conselho de Ética para que abra uma investigação contra o presidente do Senado, senador José Sarney.

As denúncias apresentadas por Virgílio são as seguintes:

1) Maria do Carmo Macieira, sobrinha de Sarney, nomeada por ato secreto no gabinete da senadora Roseana Sarney, filha do presidente do Senado;

2) Vera Portela Macieira Borges, sobrinha de Sarney, nomeada por ato secreto no gabinete do senador Delcídio Amaral, em Campo Grande;

3) João Fernando Sarney, neto de Sarney, nomeado e exonerado por ato secreto no gabinete do senador Epitácio Cafeteira;

4) Rosângela Terezinha Michels Gonçalves, mãe de João Fernando Sarney, neto de Sarney, nomeada logo após a exoneração do seu filho;

5) Nathalie Rondeau, filha do ex-ministro Silas Rondeau e afilhado político do Sarney, nomeada para trabalhar no Conselho Editorial do Senado. Sarney preside o Conselho;

6) Amaury de Jesus Machado, funcionário da senadora Roseana Sarney na casa dela em Brasília, é lotado no gabinete da senadora;

7) José Sarney emprestou seu imóvel funcional ao ex- senador e seu aliado Bello Parga;

8) Elga Mara Teixeira Lopes, especialista em campanha eleitoral, nomeada e exonerada através de ato secreto entre o 1º e o 2º turnos da campanha de Roseana Sarney para o governo do Maranhão, em 2006. A exoneração foi cancelada posteriormente por meio de ato secreto;

9) Valéria Freire dos Santos, viúva de um ex-motorista do Sarney, mora há quatro anos num imóvel localizado no térreo de um dos prédios exclusivos para os senadores. Ocupa cargo comissionado no Senado Federal;

10) Fausto Rabelo Cosendey, gerente administrativo da empresa do neto de Sarney (SARCRIS, no Maranhão), José Adriano Sarney, é lotado no gabinete do deputado Sarney Filho;

11) Isabella Murad, sobrinha de Jorge Murad (marido de Roseana), nomeada por ato secreto para o gabinete de Epitácio Cafeteira. Ela mora na Espanha;

12) Virgínia Murad de Araújo, prima de Jorge Murad (marido de Roseana), nomeada no gabinete da liderança do governo no Congresso pela senadora Roseana Sarney;

13) Ivan Celso, irmão de Sarney, teve cargo de confiança no Senado;

14) Fernando Nelmásio Silva Belfort, diretor executivo do museu e também mausoléu de Sarney, foi lotado na Liderança do Congresso Nacional;

15) Shirley Duarte de Araújo, cunhada de Sarney, lotada durante seis anos no gabinete da senadora Roseana Sarney;

16) José Sarney encabeça os atos que criaram pelo menos 70% dos cargos de direção da Casa;

17) José Sarney recebia auxílio-moradia no valor de R$ 3,8 mil mesmo tendo casa em Brasília;

18) José Sarney ordenou que quatro servidores da área de segurança do Senado Federal fossem deslocados para reforçarem a segurança de sua casa no Maranhão.


fonte: http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/06/29/materia.2009-06-29.4493583040/view



sexta-feira, junho 26, 2009

O Reino de Deus: Estabelecendo o Governo de Cristo - John Wimber

O Reino de Deus: Estabelecendo o Governo de Cristo
Por John Wimber

Traduzido por Rolf Jesse Fürstenau a partir de material em espanhol da conferência “Venha Teu Reino”, Barcelona, 22-24 de Abril, 1999. Nesta tradução foram utilizadas as Bíblias nas versões Almeida Revista e Corrigida (ARC) e Nova Versão Internacional (NVI).


Talvez nada seja mais dominante nos evangelhos do que o conceito do Reino de Deus. Por exemplo, no começo do evangelho de Marcos lemos: “E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho do Reino de Deus e dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho.” (Marcos 1.14-15, ARC). Em Mateus 4.23, antes de começar um grande ensino, Mateus resumiu o ministério de Jesus na Galiléia mencionando três coisas: “ensinando nas sinagogas deles, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças entre o povo“ (NVI). Mateus repete este resumo de novo em 9.35. Em 10.7, depois que Jesus deu autoridade aos discípulos para expulsar demônios e para curar os enfermos, ele os instrui para que preguem que “É chegado o Reino dos céus” (ARC), e em seguida lhes diz: “curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios” (ARC). A palavra Reino sempre estava na boca de Jesus.

O Doutor James Kallas, em seu livro Jesus and the Power of Satan, sugere que, já que Jesus nunca explicou o que significava o Reino, ele assumiu que as pessoas sabiam (ou pensavam que sabiam) o que realmente significava (Kallas 1968, 119). No Antigo Testamento, o Reino de Deus estava relacionado com as expectativas dos judeus acerca da vinda do Messias. Estava conectado com a escatologia judaica, com sua esperança para o futuro. No judaísmo histórico, o Reino de Deus era compreendido em um sentido nacionalista. As pessoas tinham uma esperança militar, geográfica e terrenal, de que um reino nacionalista poderia se estabelecer um dia. Seria um império futuro tal como nos “bons tempos passados” do Rei Davi. Os judeus do primeiro século buscavam outro rei semelhante ao rei Davi, um Messias ungido para os guiar ao poder político por meio do poder militar. Quando Jesus falou do Reino de Deus, a maioria das pessoas pensaram em um reino deste mundo, povoado por judeus, sem aspectos futuros nem espirituais. João 6.15 claramente apóia isto: as pessoas queriam que Jesus fosse seu rei. Este também era o anseio dos discípulos, mesmo depois de terem estado com ele durante anos (Atos 1.6).

Quando Jesus falou do Reino não se referia a um reino terreno e nacionalista, nem tampouco falava exclusivamente de um reino celestial e futuro, como chegou a interpretar-se o Reino de Deus durante o período inter-testamentário. Ele anunciava o fato de que Ele estava estabelecendo seu governo nesta terra. Satanás nunca mais teria domínio completo sobre a terra e seus habitantes – Jesus tinha vindo com um só propósito em sua mente: destruir a atividade de Satanás no mundo. Duas das maneiras através das quais Ele fez isso foi curando os enfermos e expulsando demônios. Estes eram exemplos do conflito entre Jesus e Satanás. Se iniciou a batalha pela propriedade e pelo governo sobre os seres humanos. De forma similar outras áreas foram invadidas: a fome (João 6), as catástrofes naturais (Marcos 4.35 em diante), a enfermidade (Lucas 7.21) e a morte (Lucas 7.11 em diante). Em todas essas batalhas Jesus foi e segue sendo o vencedor.

Em Mateus 12.22-31 Jesus esclarece que a luta na qual ele esta não é uma gerra civil dentro de um reino. É uma batalha entre o reino de Deus e o reino do diabo. O homem forte, Satanás, está atado, e assim sua casa (o reino de Satanás) pode ser saqueada. O poder de Satanás está refreado, mas ele não ficou completamente sem poder (Mateus 16.23; Marcos 8.33; Lucas 22.3).

Então, é bastante óbvio que a guerra cósmica foi declarada. Jesus veio para invadir o reino de Satanás e derrotá-lo. Esta missão de implantar o Reino de Deus Jesus também deu aos seus discípulos (Lucas 10.8-9). Foi em sua pregação e seus milagres que Jesus viu a queda de Satanás, isto é, a derrota de Satanás (Lucas 10.8-9). Os inimigos do Reino de Deus não são forças físicas, mas espirituais(Efésios 5.11-12).

Quando Jesus deixou a terra, ele disse aos discípulos que eles receberiam poder para levar a cabo a missão que Ele havia iniciado (Atos 1:8). Isto incluía curar aos enfermos (espiritual, física e emocionalmente), e expulsar demônios. Para tudo isso é necessário poder, e isso é o que Ele prometeu em Atos 1:8.

Uma última ilustração nos ajudará a esclarecer essa continua batalha pelo governo. Oscar Cullman em Christ and Time fala a respeito do dia D e do dia V, da Segunda Guerra Mundial. O dia D foi 6 de junho de 1944. Para todos os efeitos, o resultado da guerra se decidiu neste grande dia de batalha. Os aliados foram os vencedores. Entretanto, a guerra não terminou até o dia V, 7 de maio de 1945 (Cullman 1964, 1). Houve mais perdas de vidas durante este período do que em qualquer outro durante a guerra. Mesmo assim a vitória havia sido determinada, a guerra terminaria em breve. Assim é com Jesus. Deus fincou sua bandeira na forma da cruz de Jesus. A terra é o território. Deus derrotou o inimigo no nascimento, vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus. A guerra não terminou, mas o resultado esta assegurado. A Igreja - que foi chamada como o exército de Deus – continuará assaltando as cidadelas de Satanás e através dela Deus implantará seu governo.

Temos sido chamados para nos unir à batalha em todas as frentes. Para isso, devemos aprender a permitir que Deus nos governe e que governe nosso lar, nossa igreja e nossa cidade e levar seu reino àqueles que ainda estão atados no reino de Satanás.

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terça-feira, junho 23, 2009

Anos 90



Pelo Twitter recebi um link para o site N Coisas da rádio Ipanema que falava sobre a volta dos anos 90... Logo abaixo está o post da Ipanema (que pegou da Rolling Stone) e mais embaixo um comentário meu sobre o que essa década foi para mim.

23 de Junho de 2009 - 09:06

Este ano, bandas como Jane’a Addiction, Limp Bizkit e No Doubt, estão se reunindo. Patrocinadores esperam que os fãs de música dos anos 90, ou seja, que saíram da adolescência mais ou menos na época do primeiro Lollapalooza ( um dos festivais mais marcantes da época), estejam sentindo saudade do rock desse passado não tão distante.

Há bons sinais: Jane’s Addiction e Limp Bizkit vão bater de frente com Blink- 182, Faith No More, No Doubt e Phish, clássicos dos anos 90 vêm sendo cada vez mais tocados nas rádios, e o canal VH1 está preparando mais programas como o retrospectivo I Love the 90s. “Sempre acreditei na regra dos 15 anos, diz o vice-presidente da VH1, Rick Krim. “Quinze anos atrás foi o coração da década de noventa. É um solo fértil”.


Ingressos para a maioria das turnês do verão norte-americano ainda não estão á venda, mas quando o Rage Agaist The Machine se reuniu em 2007 para encabeçar festivais do mundo todo, ficou clara a crescente demanda por shows de bandas dos anos 90. No ano passado, Stone Temple Pilots fez uma média de US$ 230 mil em ingressos por show, mais que o dobro que fizeram na turnê anterior, em 2002.


Mas o que está alimentando a demanda? “O peso dos filhos começa finalmente a diminuir. Agora o pessoal daquela geração consegue guardar algum dinheiro. Já criaram seus filhos e começam a se colocar em primeiro plano novamente” diz Marshal Cohen, analista chefe da empresa de pesquisa de mercado NDP Group.


Fonte: Revista Rolling Stone

Que maravilha! Esta foi a minha década! Entrei nela com 11 e saí com 21 anos, ou seja, foi toda minha adolescência. Até tento, mas não consigo curtir de verdade a música dos anos 80... As bandas que eu curtia eram Nirvana, Pearl Jam, Green Day, Smashing Pumpkins, Alice in Chains, Metallica, Faith No More, Bride, Whitecross... Ouvia também Aerosmith, Guns, Bon Jovi... Naquela época a MTV era basicamente rock... bons tempos...

Me lembro quando, numa madrugada, vi pela primeira vez o Nirvana fazendo um show em um programa de música alternativa. Assim que vi fiquei impressionado e imediatamente coloquei uma fita de VHS no videocassete e gravei. Kurt Cobain estava com cabelo pintado de vermelho. Só mais tarde é que a banda passou a fazer mais sucesso por aqui com o Nevermind...

A imagem da minha MTV tinha bastante chuvisco. Eu havia pedido de presente para meus pais a instalação de uma antena UHF no telhado da nossa casa. Pouca gente assistia à MTV. Tinha um programa aonde o Thunderbird lia no ar cartas de telespectadores. Cartas de verdade, enviadas pelo correio... não e-mails! Isso foi antes do boom da internet. De tarde havia o “Gás Total” apresentado pelo Gastão Moreira aonde tocava rock um pouco mais pesado.

Lá pelos 13 anos passava a tarde na Players, uma locadora de vodeogame que ficava perto de casa. Jogava muito SNES. A gurizada que frequentava lá era da tribo skatista. Algumas músicas mais “comerciais” classificávamos como sendo “músicas que tocavam na Atlântida”. Eram músicas que não serviam para se ouvir em casa, mas apenas para dançar em festa (não nós, é claro... isso era coisa dos mauricinhos...). Deixei o cabelo crescer várias vezes... gostava muito das bandas de Seattle, mas rejeitava o rótulo “grunge”... Musicalmente acho que a década morreu junto com o Kurt Cobain. Outras bandas terminaram e mais tarde a MTV brasileira passou a dar mais destaque para o que antes era considerado ridículo e a americana para o rap.

No início da adolescência tomei a decisão de ser um discípulo de Jesus, em um retiro no Janz Team em Gramado. Considero esse o grande momento de conversão da minha vida. Depois dessa decisão passei a ir à igreja para buscar a Deus e não mais por obrigação. Na primeira oportunidade fui batizado.

De madrugada passava na Manchete um programa da Renascer só de música “gospel”. Naquela época o termo “gospel” passou a identificar todo um movimento de jovens evangélicos que curtiam rock. A Renascer parecia ser a igreja mais perfeita do mundo. Eu até fiquei escandalizado quando vi pela primeira vez um show do Bride na TV. Depois a banda passou a ser uma das minhas preferidas.

Na volta do Colégio Batista, junto com o meu colega de escola e igreja Felipe, passava na locadora Sound&Vision para ver se tinha novidades de rock alternativo. Foi assim que conhecemos o Green Day. Alugamos o Dookie antes de estourar por aqui. Gravamos em fita K7 e não cansávamos de ouvir enquanto jogávamos pingue-pongue e praticávamos arremessos de basquete em um circuito nos fundos da casa dele. Outras bandas que ouvíamos muito juntos era DC Talk, Newsboys e Audio Adrenaline. Petra também, especialmente o Petra Praise 2... Aliás, o Wake Up Call do Petra foi o meu primeiro CD cristão (secular foi o Use Your Illusion 2). Ah! Eramos fãs também da Rebecca St. James.

A música “gospel” brasileira era muito ruim, embora tivesse boa intenção. Se não me engano o meu primeiro CD “gospel” brasileiro foi um do Katsbarnéa aonde tinha a música Gênesis. Ele me enchia os olhos de lágrimas, mas a qualidade não se comparava com a das bandas de fora.

No início de 96 comecei a congregar em uma igreja carismática aonde tive um período maravilhoso e intenso de renovação. Época inesquecível. Entre os líderes estavam Isaías, Joãozinho, Christian... Vivi realmente um avivamento, não só pessoal mas também como igreja. Naquela época toda a dependência era do poder do Espírito Santo. Benny Hinn foi uma grande influência. Congreguei lá dois anos, até passar para aquela que eu pensava ser a melhor igreja do mundo. Até hoje ela não se estabeleceu ainda por aqui e já deixou de ser o que era a muito tempo, infelizmente. Pela internet pesquisava a respeito do avivamento que estava acontecendo ao redor do mundo (que teve como destaque Toronto).

Durante essa década desenvolvi algumas grandes amizades... Felipe, Guilherme, Cleber...

Eu orava para ter uma “namorada maravilhosa” e no final dessa década eu a encontrei. E foi pelo ICQ. Namorar com alguém que se conheceu pela internet era novidade! Casar com alguém da internet, então... era loucura... Recentemente comemoramos juntos em nossa casinha os 10 anos do nosso primeiro chat!

Enquanto estou terminando de escrever esse post, coicidentemente está tocando Smashing Pumpkins na 107... Que mistério!

segunda-feira, junho 22, 2009

SUPER CONEXÃO

SUPER CONEXÃO
27 de Junho de 2009 - 19h30min
Igreja Batista Passo D'Areia
Porto Alegre, RS

Romulo Lobo
Vineyard Rio
Responsável pelo Grupo Pequeno Vineyard Porto Alegre


Tuca Lopes
Pastor da Vineyard Camboriú

(clique na imagem para ampliar)


Vineyard Rio em Guaíba

14, 15 e 16 de Agosto de 2009
Reina em Mim
Seminário de Adoração em Guaíba
com Luciano Manga, pastor da Vineyard Rio de Janeiro

(clique no cartaz para ampliar)